A consciência do fotografar
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Na minha opinião (que não vale nada) de amante da fotografia, o cara só começa a poder se chamar de fotógrafo (mesmo que amador) quando começar a fazer as coisas com intenção, com consciência do que está fazendo.
Enquanto fotografa contando com a sorte, acertando aqui e ali, ou basicamente no instinto, está no caminho de ser um fotógrafo um dia, no máximo. Mas esse é a minha opinião.
Mas que foi reforçada por esse vídeo do, para mim desconhecido, Andreas Feininger. Atente para o que ele fala sobre o uso das teles para criar as suas fotografias:
Quem é Andreas Feininger?
O francês Andreas Feininger (1906–1999) se destacou como um dos mais importantes fotógrafos do século 20 em um ramo bem específico: a fotografia de arquitetura e industrial.
Filho de uma família americana de origem alemã, Feininger nasceu em Paris e passou a juventude na Alemanha, onde estudou arquitetura na famosa escola Bauhaus. No começo dos anos 30, focou sua carreira na fotografia. Em Paris, trabalhou para Le Corbusier e abriu uma agência especializada em fotografia de arquitetura em Estocolmo, Suécia.
Porém, foi em 1939 que sua vida deu uma guinada. Mudou-se para Nova York e, em 1943, entrou para a equipe da revista LIFE, onde ficou até 1962.
Feininger se tornou um dos mais importantes fotógrafos da revista e ajudou na consolidação daquela publicação como a maior referência do fotojornalismo mundial. Suas imagens são poderosas esteticamente e impecáveis na composição. Como gostava de afirmar, seus princípios eram “clareza, simplicidade e estrutura”.
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Originally published at aprenderfotografar.wordpress.com on March 29, 2016.